quinta-feira, 28 de abril de 2011

Aliança

Aqui


Porque eu gosto de ter amigos. Porque eu gosto de falar com eles, rir com eles, brigar com eles, chorar com eles, ser eles. Porque é tão, tão bom estar com eles. Eles são o meu namorado. E mesmo se tu tivesse um, perdê-los iria doer muito mais do que perder o tal namorado. Eles são o meu porto-seguro. Eles são o meu clichê. E quando vem aquela história de que na faculdade todo mundo vai se separar, algo dói em mim. Dói muito. Porque eu não quero, não quero mesmo. Nem que eu me torne a pessoa chata do passado que vive ligando e não se tocando que não querem mais falar com ela. Mas eu quero vê-los. Quero abraçá-los, apertá-los, dizer que eles são meus. Eu quero ser possessiva com eles para sempre. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Até que a morte nos separe.


Porque eles são o meu casamento.
"Ser livre é ter uma revolução em si mesmo."

sábado, 9 de abril de 2011

Tragédia

Sabe, diante de toda essa tragédia da escola de Realengo, no Rio, uma coisa ficava sempre martelando na minha cabeça. Eu ficava pensando em quantos homens como esse a sociedade estava criando. Tudo bem, ele era doente e podemos esconder tudo, colocar a culpa na doença, chamá-lo de monstro e acabou. Mas não é bem assim, é? Desde pequeno o comportamento dele já era estranho, mas, pelo que vi, não teve ninguém que buscou orientá-lo. Pelo contrário, ele era alvo na escola. Alvo de apelidos, risadas, chacotas. Imagina a mente já perturbada de alguém ainda tendo que aguentar o bullying na escola. 
Mas, veja bem, não estou dizendo que isso justifica o que ele fez. Não justifica mesmo. Continua sendo algo cruel e desumano.
O que estou dizendo é que a sociedade tinha a forma de evitar que isso acontecesse. E ela tem todo dia. Todo dia, mais uma criança é alvo de escárnio. Dentre elas, uma pode ficar martelando isso na cabeça por toda sua vida. Uma delas pode ser doente. E uma delas pode resolver se vingar em cima de outras crianças que nada tinham a ver. Mas alguém poderia, lá no começo, ter oferecido uma mão, um sorriso, uma proteção e muito provavelmente ter iluminado uma criança desprotegida, evitando tudo o que viria depois, ao invés de apenas rir com os outros.
E é isso o que falta. E é isso que irá faltar enquanto as pessoas não pararem de olhar para o próprio umbigo e perceber que existem outras pessoas a sua volta. Pessoas que tem mais temores que sonhos, pessoas que não tem tanta coragem de encarar as outras, pessoas que precisam de ajuda para aprenderem a ser independentes. Pessoas que precisam de ajuda e não de apelidos.


... Não sei se me fiz entender. Mas eu acho que é isso. 


Enfim.


PS: Aliás, mudando totalmente de assunto, da pra acreditar que eu recebi uma MP no Fanfiction.net de uma menina querendo praticamente me matar porque eu falei mal da Lenalee - personagem de um anime, para quem não sabe - em uma fic que NEM ERA DELA? Tipo, oi, ela disse que eu tinha inveja da Lenalee ou algo assim. Isso mesmo. Inveja de um desenho. ... Caralho, ninguém tem mais porra nenhuma pra fazer mesmo.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Blablabla

Sabe, ontem eu tava lendo umas coisas em um fórum de HP que eu participo (6v lindo e divo) e estava vendo um projeto que rolou por lá, super legal e pans. Mas, é claro, que eu estava principalmente atrás do barraco que rolou por lá. Crucifiquem-me. Voltando a falar sério, deu pra perceber que, no fim, acabou sendo apenas um banho de água fria em algo que estava sendo aparentemente divertido. O que vem para o que eu realmente quero falar:
Por que, diabos, as pessoas reclamam tanto? E quando eu digo pessoas, eu digo todo mundo. Eu, meus amigos, familiares, pessoas aleatórias, o Garfield. Ham. Não, é sério. Às vezes está simplesmente tudo bem, divertido, ou apenas normal e alguém sempre arranja algo para reclamar. Sempre rola alguém ficar de mimimi. Claro, tem os casos em que a pessoa realmente está incomodada com tal fato, mas em 99,9% das vezes é porque está afim. E por afim, quero dizer entediada, revoltada, quer chamar atenção, ou então acha que está realmente incomodada. Mas, no fim, descobre que nem ao menos está satisfeito por ter causado, porque, na verdade, não importava
Não sei se tem algum estudo sobre isso, mas realmente deveria ter. O mundo seria um mundo melhor sem tanta reclamação. Sério. Pode passar sua vida toda na sua cabeça e eu tenho certeza que vai achar um momento em que vai pensar 'Putz, como eu fui chata' e pode ver que foi em um momento que estava reclamando por nada. 
Sei lá, até eu estou me achando reclamona agora escrevendo esse post. E sim, estou entediada. Crucifiquem-me (2). 
Vou começar a entrar em uma nova percepção de vida e ver se paro de reclamar tanto. Todo mundo junto para um mundo menos chato, yay ♥.
... já disse que estou entediada? 




PS: Cord, quando eu te chamo de reclamão é só uma forma carinhosa de implicar contigo. Existem pessoas dezenas de bilhões de vezes piores. Você é um fofo. ♥

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Como se tornar um estudante do terceiro ano

Ter que deixar a boa e velha caminha de lado, deixar os Padrinhos Mágicos ou Friends na tv, deixar o lençol debaixo do travesseiro. Levantar. Suspirar três vezes antes de pegar os cadernos e as apostilas e os estojos (e os lencinhos). Abrir o Professor.com. Ficar imensamente feliz por acertar uma de matemática ou química. Imensamente feliz, eu repito. Dar uma pausa se sentindo A fodona por ter feito tudo. Voltar. Parar. Pegar tudo que tiver de folheto de ENEM e jogar na mesa do computador. Abrir finalmente algo no computador que não tenha a ver com estudo. E, é claro, acabar fazendo um post sobre isso, enquanto resolve questões.

domingo, 3 de abril de 2011

Mimimi

... odeio ficar doente. Meu nariz vai explodir a qualquer segundo, sério. D:
Deixo minhas coisas para os meus amigos. Beijos para os que ficam.

Em breve

O Clube de Leitura

sábado, 2 de abril de 2011

Um pouco de poesia

Era estranho. E confuso. Indefinível.
Nunca conseguiam entender realmente o que queriam. Era um querer estar perto, uma conversa agradável. Mas também era um querer apertar, um morder. Eram risos e reviradas de olho. E mãos e pés e corpo. E toque. Sempre o toque.
E tinha ela. Que ela?
Era o toque. Toque na conversa agradável. Toque na mordida no ombro. E era sempre um gostar de esconder o que pensava, apenas para ver se o outro descobria.
E tinha o outro. Que outro?
Era divertido. E estranho. E confuso. Era bom.
Era amizade. Era sexo.
É amor?



OBS: Adaptação de uma fic minha.