domingo, 25 de julho de 2010

Parando no tempo

E aí bate aquela vontade de escutar a chuva caindo com um copo de chocolate quente na mão, alguma música indie ao fundo e o lençol com o cheiro da mãe cobrindo o corpo. Vem aquela sensação pós-maresia, com o barulho do mar ainda nos ouvidos. Um meio-sorriso vem aos lábios, mas para por aí. Os olhos se fecham por um segundo e já foi o bastante para relembrar daquele toque na pele. Aquela vozinha que te disse o final de semana inteiro que teria sido imensamente melhor se ele estivesse lá volta. E, sabe, vozinha? Eu sei. Eu realmente sei. As mãos tremendo, a cor vermelha das bochechas, o suor frio, as borboletas que não param de se agitar... É, eu sei.
O pior de tudo é saber que ele também sabe e que tudo daria certo, se...
E o 'se' é o que fode com tudo.


[voltando ao blog quando achei que tinha que voltar. Estou bastante aleatória hoje, então as explicações ficam para outro dia]