sábado, 19 de junho de 2010

Pátria amada



Podem falar o que quiserem, mas eu tenho fé na seleção. O Dunga pode ser o que for, mas eu o acho um bom técnico. E, venhamos e convenhamos, repórter sabe ser chato. E eu sei que posso até estar falando besteira ou o que for, até por só acompanhar futebol na copa, mas eu torço sim pelo meu país. E acho uma puta falta de sacanagem esses que resolver torcer para o rival porque 'está na moda'. Chamem-me de besta, mas realmente quero que a Argentina perca. Maradona disse que o Pelé deveria ir para um museu e eu fico olhando para ele e me perguntando se ele se olha no espelho todos os dias. E nem chegamos na parte das drogas...
Ok, atrapalhei-me nas ideias. 
O fato é que eu torço sim para o Brasil. Mesmo que só na copa ou nas Olimpíadas ou na Liga de Vôlei (essa eu acompanho, rs). Eu amo meu país, ele estando uma droga ou não, e se ele tem a chance de mostrar que não é só matagal e macacos, mesmo que chutando uma bola, eu vou torcer por ela.
Podem me chamar de patriota, eu me orgulho. 


/Policarpo Quaresma feelings, principalmente após ler a fic da Abra.


(Patriotismos à parte, alguém mais também adora acompanhar a Central da Copa por, além de outras coisas, o Tiago ser o apresentador? =B)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

A bendita vuvuzela

Que é legal ver os africanos demonstrarem todo o seu amor pela copa em um sopro, é. Eles estão na casa deles, tem todo o direito de se divertirem. Mas eu fico pensando: se eu, que fico humildemente assistindo a copa pela tv, fico com dor de cabeça por causa delas, imagine a pobre menininha que foi assistir o jogo com o pai ou o pobre goleiro que tem ter o máximo de concentração no jogo...
Sei lá, numa jogada legal ou num gol, vuvuzela à vontade. Mas passar os fucking 90 minutos (ou mais) de jogo soprando isso? Eu fico pensando se os tímpanos deles próprios não explodem o-o. O pior é que os estrangeiros deram trela, acharam legal. Agora, estão se lascando. 
O que mais me impressiona é o fôlego deles, eu tinha desmaiado no primeiro sopro.
Mas o ponto que estou querendo chegar é: proibir a vuvuzela só iria lascar a Fifa, mas uma regrinha de uso aqui ou ali caíria bem. Ou isso, ou boa parte do mundo volta sem tímpanos para casa.
Sinceramente, nunca mais reclamo de um apito na minha vida.

domingo, 13 de junho de 2010

Aaaah



Acho que férias nunca foram tão almejadas. Sério. Quero gritar dizendo que sobrevivi o primeiro semestre do 2º ano. Sério. Não aguento mais essa minha vida de responsável...

quinta-feira, 10 de junho de 2010

No íntimo

Ah, Leonardo, suas pernas continuam presas.

Não consegue correr, não é? Não deveria ser tão bobo, Leonardo. Parar assim, com olhos tão brilhantes, enquanto observa a criatura arrastar-se pela casa, quando sabe muito bem o que ela esconde dentro da boca. Por que não fugiu quando podia? Por que não fugiu quando ela queria? Agora está aí, imaginando que seu olhar bobo é recíproco, aguardando pelo dia em que a criatura irá lhe sorrir. Não tem medo dos dentes, Leonardo? São afiados e você já os viu em ação. Não tem medo dos dentes? Droga, Leonardo, por que não correu quando podia? Agora já sabe que a criatura não vai te machucar (e ai de quem o fizer). A criatura arrasta as vestes pela casa e cumprimenta a outras criaturas. Por que você tem que ficar observando, Leonardo? Aquela voz doce chamando seu nome é fruto de sua cabeça, Leonardo, não se engane. Não vá. Droga, Leonardo, por que você foi? Agora a criatura já fraquejou. Agora a criatura teve de admitir que por mais que te mande embora todos os dias, ela não quer que você vá. Não tem medo dos dentes? Eles mordem. Não tem medo dos olhos? Eles o estão afgando, Leonardo, e você não está nem percebendo. Fuja, Leonardo, fuja. A criatura o viu a observando, Leonardo. Pandora está vindo.

Ah, Leonardo, mas suas pernas continuam presas, não continuam?

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Para Leonardo, que sempre vai conseguir domar Pandora, por mais que ela implore para que vá embora.

(sim, é como se fosse a Pandora falando -q)


quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sei lá, só para dizer muito obrigada. Mesmo. Obrigada por me apoiarem nesse lance todo aí do meu pai. Muitas vezes, só um "Força!" pode ajudar. E cada palavrinha de vocês eu guardei, podem ter certeza. E não se engane, posso até não te conhecer, mas nem por isso uma palavra sua vai deixar de ser importante. Ainda não resolvi isso e nem sei se algum dia isso vai se resolver, mas sozinha eu sei que não vou estar.

Eu sei.

domingo, 6 de junho de 2010

Things have changed for me...

Mudar é uma coisa deliciosamente assustadora. Você pode dizer que adora mudar, só para não cair na rotina, mas é só acontecer uma mudança grande demais que você já fica com um pé atrás. Ou não, sei lá, estou falando mais por mim.
O fato é que há um tempo, um motorista perdeu o controle do carro e acabou batendo-o na árvore que tem na frente da minha casa. A coitada acabou caindo (mas, na verdade, isso ajudou para que o carro não entrasse com tudo na garagem daqui), só que ela estava plantada ali desde... sei lá, desde antes de eu nascer, acho. Plantaram outra, mas quando ela estiver grande o bastante para fazer sombra, posso estar na Unicamp virando uma médica fodona, rs. Não, sério, o fato é que meio que eu sinto falta dela -q, e foi realmente estranho não vê-la mais ali, não ficar debaixo da sombra dela enquanto fico conversando com meus amigos ou enquanto tento desesperadamente achar minha chave.

Outro fato foi quando duas tias minhas trocaram de casa (aqui é meio que um condomínio familiar o-o). Tipo, o meu tio está com uns problemas respiratórios bem sérios e a casa tinha muita umidade. Resultado: minha tia trocou de casa com a irmã que morava na casa atrás pela saúde do marido. Só que assim, desde que a enorme casa dos meu avós foi desmembrada para virar as casas dos filhos (exceto uma), essa minha tia morava na frente e a outra atrás. Tipo, a área da casa dela era quase como se fosse uma reunião familiar diária, ou algo assim. Ainda meio que é, mas... sei lá, é muito estranho. Todos os quinze anos da minha vida eu estava acostumada com esse jeito, para depois mudar totalmente. Mas estou quase acostumando-me, vai.
A última foi hoje. Meu avô chegou ao ponto de estar velho demais para controlar sua próprias ações. Ele mora aqui também, com a casa ao lado da garagem, em cima da oficina dele (lê-se: coisinha que ele fez para bater no peito, orgulhoso, e dizer que não era inútil). Só que chegou no ponto onde não se pode mais confiar com ele sozinho, dormindo na cadeira de balanço dele, enquanto o portão da oficina está aberto para quem quiser entrar, invadir e roubar. Sem falar que ele ficou um pouco... como posso dizer... enxerido. E rua que é rua sempre começa a falar. Não que eu ache que ele sabe o que está fazendo, sei lá. Mas, definitivamente, ficar levando mulheres para o quarto dele naquela idade não é uma coisa muito boa. Se fosse ao menos mulheres que, hã, não precisa pagar depois do serviço... Se é que me entendem. Enfim, seus sete filhos resolverem finalmente tirar o coitado dali e conseguiram fazer uma reforma muito louca na maior casa daqui e fazer um quarto, banheiro e cozinha que todo solteiro aposentado queria ter. E o melhor: fica entre a casa de duas tias minhas. Uma deles com olho de águia. Ah, não pensem que ele aceitou isso numa boa. Mas, por favor, ele realmente não podia mais ficar ali. Eu não contei os detalhes sórdidos, sério.
A casa dele que ficava encima da oficina, aparentemente vai ser derrubada, sei lá. Não faço a mínima ideia do que vai acontecer com a oficina. Mas que vai ser estranho andar por aquele corredor lá embaixo e me deparar com meu avô na sua cadeirinha de balanço, ah isso vai.

Things have changed for me...

sábado, 5 de junho de 2010

Mas sabe o que é pior? Algo de mim até ter um pouquinho de coragem de falar tudo o que eu quero falar para o meu pai, só que eu me tocar que aquele momento em que ela vai me buscar na casa de uma amiga é meu único momento com ele.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Muito bem, pai

Muito bem, pai. Eu amo quando você resolve dar essas burradas sem sentido. Ótimo. Para que deixar tudo do jeito como estava, né? Afinal, estava tudo direitinho. E o senhor ama estragar tudo, né? E aí eu já consigo ver, vai fazer o mesmo de quando foi com a minha mãe. Emprego ótimo, mulher ótima, filhinha de quatro anos ótima. Mas nãão, você tinha que resolver trair minha mãe e ter um filho lá (depois de terem se separado, ok) com a outra que, no fim, acabou abandonando. Mas tudo bem, passou, tudo já muito bem superado, beleza.
Depois disso, uns cinco anos de negligência comigo. Visitas? Só em datas comemorativas, é claro! E por comemorativa, eu digo aniversário (dando uma boneca pra mim nos meus 12 anos, hein vacilão?) e dia dos pais. Mas, sabe, tudo bem. Eu tinha aprendido a não ligar.
E então, precisou do marido italiano da minha tia ficar um pouco bêbado e te dizer umas verdades, minha tia te dizer umas verdades, minha mãe te dizer umas verdades, para você resolver virar pai e se tocar que o dinheiro da pensão não é você.
Ah, mas você fez seu trabalho direitinho. Ligava, conversava, visitava, saía, até sabia quando eu estava doente! Depois da merda de emprego que tinha arranjado em mais uma burrada, estava em um emprego ótimo, na sua área. Arranjou até uma namorada legal! Que conseguíamos conversar por horas e não notar nenhum erro de concordância.
Mas você tinha que estragar, não tinha? Parece que não fica quieto quando isso não acontece. Primeiro, veio a histporia de sair do atual emprego e ir para um meio duvidoso (mas, aparentemente, esse não é uma merda e pans). Tudo bem. E aí começou a não atender o celular. Não ligar mais. Não aparecer mais lá na vó, onde eu podia falar contigo. Ta, ok, o celular é da empresa e blablabla. Custava comprar um chip novo? Acho que não.
Começou a não sair mais... A negligência voltara... Eu sabia que algo de podre tava rolando.
Na mosca.
Hoje, quando finalmente consegui falar com você, só para pedir para ir me buscar na Tang enquanto eu pensava que a gente podia depois ir num fast-food e pans, o podre aparece. Onde estava a namorada legal? Lá, uma outra loira, com cara de antipática, me encarou. E então eu entendi tudo. Ao descer do carro, perguntei pela namorada legal. É, ele ainda estava com ela. Junte dois mais dois e você descobre que ele a estava traindo. E nenhuma das duas sabeam. Você ainda me pediu segredo!!!!
Vai para a merda com o seu segredo. Arrenjou mais uma idiota que provavelmente não aceita que você tenha uma filha e o impede de vir se encontrar comigo, como foi com outras tantas. E você, idiota, obedece. Trai a única mulher que pareceu legal, que me aceitava na boa, que era inteligente e simpática.
E, o pior de tudo, não tem um pingo de vergonha de me dizer isso.
Sabe o que? Eu preferia que você tivesse me dado uma desculpa como sempre fez. Teria doído menos.

Idiota.

Um dia... crio coragem e digo tudo isso para ele.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O-oh


Atualmente, estou tentando ignorar o fato de que meus níveis de irritação passaram dessa imagem.
E, caramba, nem estou de TPM!

terça-feira, 1 de junho de 2010

And I came here to make you dance tonight...

Aliás, acho que nunca coloquei esse vídeo que tive que fazer para um trabalho de inglês aqui:

Guilty Pleasure - Cobra Starship

É só descer um pouquinho. Sou a única sem óculos. Aliás, ignorem-me. Não era a minha melhor fase...